terça-feira, 17 de novembro de 2009

VALORES E A CRIANÇA PEQUENA


A transmissão de valores é uma das preocupações que todo pai tem ao educar. Como fazer isso no dia-a-dia? Quais valores precisam ser passados? A escola pode ajudar? É natural que dúvidas acabem surgindo: o assunto é sério. Sem transmitir os valores humanos universais, não há como formar cidadãos éticos e preparados para viver em sociedade. Apesar de não existir respostas simples, é possível apontar caminhos a serem seguidos, com o objetivo de amenizar alguns problemas de comportamento enfrentados atualmente.

Indisciplina, rebeldia, birra infantil, envolvimento dos jovens com álcool e drogas e os insatisfatórios níveis de aprendizagem estão entre as reclamações mais comuns das famílias (e das escolas). A pergunta que fica é “como chegamos a esse ponto?”. Para o psicoterapeuta e consultor organizacional José Ernesto Bologna, a realidade de hoje é conseqüência das transformações que marcaram o século 20 - perda do papel da religião como fonte de moralidade, desestruturação da família e, também, nascimento de um novo status para o jovem, que passou a ser reconhecido como uma força social com vontade própria. “Ser jovem passou a ser um ideal para toda a sociedade, mesmo para os idosos”, afirma.

Muitos pais associam a Educação fincada na moral e nos valores com autoritarismo e acreditam ser um retrocesso ao conservadorismo. Educar para os valores é convidar alguém a acreditar naquilo que apreciamos, como, por exemplo, respeitar o próximo. Não há valor que se sustente sem bons exemplos. Não adianta os pais defenderem que a criança não pode agir como se ela fosse o centro do universo se eles próprios o fazem em seu dia-a-dia.

Um comentário: